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Este trabalho — que é uma reimpressão do Décimo Sexto Livro da História do Protestantismo — é exclusivamente dedicado ao tema dos Valdenses. Descreve sucintamente os conflitos que travaram e os martírios que sofreram em defesa de sua fé e liberdade, e é publicado na forma atual para atender às neces-sidades daqueles que têm um interesse especial por este povo notável.
Eventos recentes na Europa trouxeram os Valdenses à proeminência e lançaram uma nova luz sobre a grandiosidade de sua luta e as questões importantes e duradouras que dela surgiram. A eles, de maneira muito particular, devemos traçar as liberdades constitucionais que a Itália desfruta neste mo-mento. No ano marcante de 1848, quando uma nova consti-tuição estava sendo elaborada para o Piemonte, os Valdenses deixaram claro ao Governo que não haveria espaço para eles dentro dos limites dessa constituição, a menos que ela abra-çasse o grande princípio da liberdade de consciência. Por esse princípio, eles haviam lutado durante quinhentos anos, e nada menos do que isso poderiam aceitar como base de um acordo nacional, convencidos de que qualquer outra garantia de suas liberdades seria ilusória. Sua demanda foi atendida: o princípio da liberdade de consciência — a raiz de toda liberdade — foi incorporado na nova constituição, e assim todos os habitantes do Piemonte compartilharam igualmente com os Valdenses um benefício que as lutas destes últimos foram principalmente instrumentais em garantir.
Não só isso: com o tempo, a constituição do Piemonte foi estendida ao resto da Itália, e toda a nação italiana está neste momento compartilhando os frutos que surgiram do tra-balho e do sangue, da fé inabalável e da devoção heroica dos Valdenses. E seu trabalho ainda não terminou. Eles entende-ram o propósito para o qual foram preservados através de tan-tas eras de escuridão e conflito, e se lançaram energicamente na evangelização da Itália moderna, e sem dúvida esses anti-gos confessores estão destinados a conquistar, na terra onde suportaram tantas tristezas sombrias, não poucas vitórias bri-lhantes, e pelos trabalhos do presente adicionar às obrigações que a cristandade lhes deve pelos serviços do passado. – J. A. Wylie.